#000182 – 17 de Maio de 2020
Puxa-se o horizonte para perto. Como no fio de uma navalha, caminha-se. O aquém e o além de um e outro lado. Hemisférios. Assim me veio a imagem de um título para poemas adolescentes. Nunca me lembrei de explicar a imagem. O horizonte feito uma linha, que se estende para trás e para a frente. E a eminência de uma queda, a espreitar em cada lado da cumeeira. Assim, ficou hermético e absurdo o título, durante anos. Hemisférios do Horizonte.