#000204 – 08 de Junho de 2020

Shaun Tan faz cinema de ler. As páginas da sua banda desenhada são fotogramas de uma lentidão contemplativa. As suas personagens têm estilo de época e são intemporais. As suas criaturas são bichos e máquinas de encantar. Ponho-me a imaginar que se o Neil Gaiman desenhasse, seria algo assim: uma mistura assombrosa de memória, sonho e infância.