#000256 – 30 de Julho de 2020
É fácil imaginar um mundo sem ecrãs. Um mundo futuro em que o ecrã seja coisa retrógrada. Um futuro futuro, não um primitivismo anti-tech. É fácil imaginar biotecnologia, realidade hiperaumentada, fusão entre a neurologia humana e algoritmos. É fácil atirar para dentro do humano o que agora está à frente, a poucos centímetros. Imaginar uma sci-fi do momento a seguir a esta miopia civilizacional é fácil. O difícil é imaginar um futuro tecnológico que não seja distópico.