#000361 – 13 de Novembro de 2020

Há a escrita de insónia. Há a revisão da angústia. Há a edição do desapego. Mas dificilmente revejo cansado, edito desmotivado, ou escrevo angustiado. O difícil, ainda assim, é o possível. Acontece, nem que seja em mundos paralelos ou longínquos futuros. A imaginação é essa elasticidade do tempo: fisga feita de memória e projéctil aceso na libido.