#000563 – 02 de Junho de 2021
Custa-me a acreditar que continuemos muito tempo assim, fixados em ecrãs que trazemos no bolso. Na sci-fi há muitas alternativas, desde software neural a hologramas e projeções. Na realidade as coisas avançam, ainda de forma dispersa. O Elon Musk apresentou o Neuralink como um meio de ajudar pessoas com certo tipo de lesões ou incapacidades. Há já muitos anos que é possível controlar o cursor num ambiente de trabalho através de software que lê sinais do sistema nervoso central. Em casos como o de Stephen Hawking, é mesmo possível controlar o movimento de uma cadeira de rodas com o pensamento. Por outro lado, há algumas propostas de usar hologramas ou projeções sobre a realidade, com os quais se pode interagir com gestos. Foi na realidade aumentada que houve mais avanços, sobretudo em usos profissionais ou na indústria dos jogos. E temos a nossa cientista, Elvira Fortunato, que cria, entre outras coisas, ecrãs transparentes. Quer a imaginação sci-fi, quer os avanços tecnológicos existentes continuam a apontar para uma luta pela nossa atenção. Precisamos é de ideias que facilitem que sejamos nós a usar a tecnologia e não esta a usar-nos para benefício de terceiros.