#000788 – 25 de Outubro de 2021

Cadeira confortável, vozes reconfortantes. E a boca escancarada, a saliva a acumular-se a caminho da garganta, objectos a abrir-me os lábios, broca a pulverizar o dente, dedos a segurar lábios. Quieto, no dentista, animal ferido que se submete ao humano que o trata. Às vezes, mordo.