#000821 – 27 de Novembro de 2021
A boa ficção começa com uma, com várias perguntas. No fim, espera-se, sabe-se ao menos articular melhor as dúvidas e talvez se tenham até desenterrado mais algumas incertezas. A ficção moralista começa com uma resposta e a seguir tenta criar um cenário para a demonstrar. Esta terceira década do nosso milénio tenta empurrar-nos, a nós leitores e escritores, para o lado moralista da criação de histórias. Legisla tom e demarca temas autorizados. Continuando esta tendência de estreitar tudo, só a auto-ficção será bem vista. E mesmo essa amplamente vigiada.