#000990 – 15 de Maio de 2022
Não me lembro da primeira vez que dei um salto mortal. Desde esse instante que evoluo: com duplo salto mortal, em patins em linha, no gelo, à chuva, para a água, de grandes alturas, em espaços amplos ou confinados. Foi sempre a sonhar que o fiz. Durante o sono, é retomada a experiência passada, mesmo se se trata do histórico de uma atividade irreal. Adiciono algo à imaginação cada vez que sonho, passo a ter mais amplitude, mais possibilidades, mais desejo. Não é tudo sempre a melhorar, as coisas também andam para trás. Em criança, isto acontecia-me com o voo. Mas, mesmo na imaginação parece que perdi a capacidade de voar. Restam-me alguns truques de circo, que acalento.