#001035 – 29 de Junho de 2022

Young Gods, Godflesh, White Zombie. Sempre foi mais dançável, para mim, o Heavy Metal que o techno. Rage Against The Machine, Primitive Reason. Seja shoegaze, música industrial pesada, funk e hip-hop reapropriados, até algum groove metal e nu-metal, tratam melhor os meus ossos que uma batida monótona, como o metrónomo opressivo do techno. Mesmo a arritmia de Moonchild ou a loucura de Dillinger Escape Plan, a complexidade do math metal ou do djent mais escandaloso me é mais apetecível. Ritmo, ritmo, ritmo, foi isso que me trouxe o metal. A fúria de dividir o tempo, de o mastigar e cuspir, de o dobrar, estender e expelir em direção ao esqueleto e aos ouvidos.