#001120 – 24 de Setembro de 2022
A vida persistente das personagens é desconcertante. Encontram morada na imaginação, algumas mesmo no consciente colectivo. Tornam-se familiares, intervêm na cultura, mesmo sem dar entrevistas e sem sequer existirem. São mais amplas que a história que lhes deu vida. Sobrevivem aos autores, como bem sabia Flaubert sobre Mme Bovary.