#001158 – 02 de Novembro de 2022
Invernou cedo dentro. Coração ressequido, avalio a ferrugem das asas. Sem fôlego para sonhar com o degelo, abro a gaveta para guardar as metáforas. No canto mais escuro, encontro a esperança, bolorenta e sem cor. Trago-a para a luz. Irei testá-la, inflingir-lhe a minha fragilidade.