#001345 – 10 de Maio de 2023

Piscinas naturais das Calhetas da Maia, com bom tempo e água fria da nascente doce que vai ter ao mar. Depois um passeio de duas horas no barco do Pedro, o pescador da rua ao lado da nossa. Saímos de Porto Formoso e visitamos as grutas que do Miradouro de Santa Iria ou da Ponta do Cintrão não se vêem. A câmara filma peixes sem nos apercebermos. É tudo deslumbrante e imenso, basalto negro, grotas, barrancos, enormes fendas por onde a água da chuva escavou em direção ao mar. Desta vez do lado do mar, vemos a Praia dos Moinhos e uma boa parte da costa norte, para nascente e poente. Afastamo-nos uns dois quilómetros. Passa uma tartaruga, há umas aves mais pequenas que as gaivotas a planar junto à água e o Atlântico em volta impressiona. Regressamos e em Porto Formoso está um cisne negro que o Pedro diz ali ter chegado há uns seis meses. Diz-nos também que os pescadores alimentam há cinco anos uma gaivota que não consegue voar e que assim fez daquele porto seguro. Já em terra, vamos até à Achadinha para jantar no Poço Azul. Comemos seitan com molho à regional, tão bom como o da Associação Agrícola, polvo à lagareiro e bife de espadarte. E vem ainda para a mesa uma panacota de maracujá. Falam-nos da Ribeira de Caldeirões que é perto aqui da Maia e que ainda não conhecemos.