#001497 – 11 de Outubro de 2023
Sense8 é desavergonhadamente sentimental. Há lágrimas frequentemente, mãos dadas, altos e baixo de esperança e glória, romantismo e sensualidade, discursos emocionados e complexidade interior. E toda a exuberância da vulnerabilidade tem um fundo de violência e perseguição. As personagens revelam-se perante as adversidade, o mal, não endurecem apenas, sangram e cicatrizam. Há um fulgor expressivo, intencional. A linha do razoável é às vezes ultrapassada, até redesenhada. Mas há algo de genuíno na performatividade emocional das personagens. Há uma afinidade com o humano.