#001642 – 04 de Março de 2024
Estou nas últimas páginas de “Big Sur and the Oranges of Hieronymus Bosch”. Henry Miller, na terceira parte do livro, descreve a relação com Moricand, primo de Anaïs Nin. Este vem, a certa altura, viver com Miller e a família, na minúscula e muito modesta casa no Big Sur. Como prenda, o francês traz um relógio de parede. É revelador ler do autor americano o seguinte: “I tried to express my appreciation of the marvelous gift he had made me, but somehow, deep inside, I was against the bloody clock. There was not a single possession of ours which was precious to me. Now I was saddled with an object which demanded care and attention.“