#001687 – 18 de Abril de 2024

Leio ensaios com facilidade. Basta que o tema me interesse. E, custa-me que isto se torne mais e mais frequente, cada vez menos leio ficção que me surpreenda e entusiasme. Custa-me muito acabar alguns livros, como recentemente me aconteceu com The Buried Giant, do Ishiguro. Há bastante tempo que não descubro uma Ursula K. Le Guin, ou um China Miéville. Ou um pelo menos único livro ou trilogia, de um autor, como os três incríveis livros de The Broken Earth, da N. K. Jemisin. É verdade que há pouco tempo li uma BD fabulosa: “Soon” de Thomas Cadène e Adam Benjamin. Talvez sido há mais de um ano que li as histórias que mais me maravilharam. Os dois livros da The Greenhollow Duology, da Emily Tesh. O merecidamente premiado Piranesi, da Susanna Clarke. E a novela de Naomi Salman, Nothing but the Rain. Se continuar a escrever, às tantas surgem mais títulos. É possível que isto seja passageiro, coisa que me tem acontecido nos últimos meses, sem grandes consequências ou lições a ensinar-me. E que um dos meus próximos livros de ficção favoritos esteja ao virar da esquina.