#001966 – 15 de Outubro de 2024

Ando entusiasmado com os livros da Becky Chambers. É estranha a espécie de optimismo que serve de atmosfera a cada cena, a gentileza das personagens. A minha inclinação para organizar e dar nomes às coisas diz-me que é uma sensibilidade geracional, esta aceitação das fragilidades emocionais de cada um e a assertividade militante com que se defende as características pessoais do outro. Se for, só conhecia maus exemplos desta abordagem, até agora apenas em narrativas desinteressantes. Nunca o tinha visto ser feito tão bem em nenhuma obra de ficção. Vou devorar o resto da bibliografia da autora.