#002140 – 08 de Abril de 2025
É sempre em retrospectiva que aprendo o que quero fazer, que me apercebo do que estou a fazer, que entendo o que não quero fazer. É sempre tarde demais que cresço, já torto, e olho para o torto que estou. Tarde demais acaba por se tornar chão e tudo o resto daí deriva: o inevitável, o irredutível e o impossível perdem, pela repetição, a força toda dos seus prefixos. Nunca passa a ser “um dia”. Tarde apenas refere “agora”.